uma comissão vistoria na manhã desta quarta-feira (3) a Colônia Agroindustrial de Regime Semiaberto, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, onde houve uma rebelião com nove mortos. A inspeção foi marcada após uma determinação da ministra Carmem Lúcia.
O grupo é composto por integrantes do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), do Ministério Público Estadual (MP-GO), da Defensoria Pública e Ordem dos Advogados do Brasil em Goiás – Seção Goiás (OAB-GO). Eles chegaram ao local por volta de 9h.
O motim que ocorreu na última segunda-feira (1º) durou cerca de duas horas. A Superintendência de Administração Penitenciária (Seap) informou que, por causa da confusão, cerca de 90 presos saíram da unidade e ficaram na porta por questão de segurança, mas retornaram depois que a situação foi normalizada. Outros 242 presos fugiram, sendo que 143 foram recapturados.
A segurança foi reforçada na região do presídio. A comissão chegou em um comboio escoltado por carros do Batalhão de Choque da Polícia Militar. Um helicóptero do Grupo de Radiopatrulha Aérea (Graer), também da PM, é usado para monitorar as redondezas.
Vice-presidente do TJ-GO, a desembargadora Beatriz Figueiredo Franco informou que o procedimento deve apontar possíveis falhas na unidade prisional, que resultará em um relatório.
Parentes de presos chegam a todo momento ao local em busca de informações. Um agente está com a lista de familiares que seguem no local e os que foram transferidos para o Núcleo de Custódia ou para o Módulo de Segurança. As relações foram divulgadas nesta manhã.