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Requião é ‘maior pendência’ para definição eleitoral
Só decisão de peemedebista definirá cenário da disputa para governo e Senado definirá
Por Bem Parana | Postado em: 02/05/2018 - 08:01

A menos de três meses do início do período das convenções partidárias, que devem ocorrer entre 20 de julho e 5 de agosto, para definição dos candidatos que vão disputar as eleições deste ano, a corrida eleitoral no Paraná ainda precisa da definição do senador Roberto Requião (PMDB) para que se consolide o cenário da disputa pelo governo do Paraná e Senado Federal. A assessoria do senador confirma conversas entre Requião e o ex-senador Osmar Dias (PDT), pré-candidato ao governo, sobre aliança para as eleições deste ano, embora não se fale em avanços na negociação. A expectativa é de que a partir da segunda quinzena de maio seja possível conjecturar essa que é a principal pendência no desenho das coligações que devem definir a disputa pelo Palácio Iguaçu e pelas duas vagas ao Senado. Por enquanto, Requião se coloca como pré-candidato ao governo, mas também não descarta tentar sua reeleição ao Congresso Nacional. 
No início da semana, Requião disse à jornalista Ana Carolina Caldas que “é preciso focar e muito no Congressio para não ficarmos nas mãos ‘deles’”, em uma insinuação de que tentará reeleição.   
Afora esse cenário, a coligação mais provável da candidatura de Osmar Dias seria PDT, SDD, PPL e Podemos, do senador e presidenciável Alvaro Dias, irmão do pedetista. O Podemos está mais próximo e tem hoje, inclusive, integrantes já trabalhando na pré-campanha de Osmar, o que indica que os irmãos estarão no mesmo palanque. Alvaro, no Paraná, fez mais de 4 milhões de votos (77%), quando se reelegeu em 2014. Embora ainda patine no cenário nacional, sua participação na campanha de Osmar pode dar mais uma força ao pedetista, dizem aliados. O PDT nacional, do presidenciável Ciro Gomes, não teria colocado objeção na aliança ‘natural’.
Além dessa coligação, duas hipóteses ainda são consideradas: aliança com Requião, e seu 1 minuto 2 segundos de tempo de televisão e rádio pertencentes ao PMDB; ou uma “frente de esquerda”, com a inclusão do PT, do ex-deputado Doutor Rosinha, que tem a maior bancada na Câmara Federal e, por isso, possui quase dois minutos do tempo de propaganda em TV. Essa última composição tem sido ventilada principalmente pelos adversários de Osmar, que veem no cenário uma vantagem sobre o pedetista, considerando suposta rejeição PT no Paraná. Osmar já disse ao Bem Paraná, na primeira série de entrevistas com pré-candidatos, em dezembro, que “aliança não pode ser apenas por tempo de TV”. Próximo de Osmar, o ex-presidende do PDT e atual presidente do Podemos no Paraná, Agostinho Zuck, afirma que a postura continua a mesma. “É um conjunto. Não pode ser só televisão, mas não quer dizer que não seja importante”, afirma. Para o pedetista, Requião não pode ser subestimado. A presença dele na corrida o colocaria ao lado do PT, com espaço considerável para propaganda. “Requião tem uma marca registrada no Estado. Nós temos quatro candidatos (no cenário atual). Se Requião for candidato, um dos outros três não será, na minha opinião”, diz Zuck.
Doutor Rosinha, e seus 2 minutos de TV, afirma que ainda não tem qualquer alteração quanto a sua postura. “Sou pré-candidato a governador. Não fizemos, ainda, este debate (sobre quem o partido lança-rá ao Senado)”.

Ratinho e Cida têm mais coligações
Por enquanto, o deputado estadual Ratinho Junior (PSD), deve reunir mais tempo de propaganda eleitoral de TV e rádio do que Osmar. A guinada foi possível graças ao Partido Verde (PV), quinto partido a entrar na base de Ratinho. A coligação, única que divulga oficialmente a configuração até agora, conta com PSD, PSC, PRB, PR e PV. São cinco minutos de exposição em rádio e TV por dia, ou dois minutos e meio por bloco do horário eleitoral diário. Ratinho ainda negocia com o Podemos, mas a aliança estaria cada vez mais distante. “A convenção é dia 22 de julho. Essa é a única coisa concreta”, diz um assessor do Podemos.
Em vantagem em número de partidos na coligação, a herdeira da maior parte do grupo político do ex-governador Beto Richa (PSDB), que renunciou para se candidatar a uma das duas vagas paranaense disponíveis ao Senado, a governadora Cida Borghetti (PP), ainda lidera com folga a o ranking de exposição em mídias de massa, apesar de PSDB e PSB não terem anunciado oficialmente seu apoio à candidatura dela. Incluindo os dois, a chapa também contaria com DEM, PROS, PTB, PPS, Pros, PMB, PHS e PMN.
Só de TV aberta, nesse cenário ainda eventual, Cida ficaria com mais de cinco minutos de exposição. Os tempos ainda são provisórios e dependem do lançamento de outras eventuais candidaturas. A conta final é feita pela Justiça Eleitoral, em agosto, após o registro das chapas no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
A propaganda eleitoral gratuita terá 35 dias, com início em 31 de agosto, no primeiro turno. A campanha terá dois blocos no rádio e dois na televisão, com 10 minutos cada. Além dos blocos, os partidos terão direito a 70 minutos diários em inserções, que serão distribuídos entre os candidatos; 90% serão distribuídos proporcionalmente ao número de representantes que os partidos tenham na Câmara Federal. 

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