Uma pesquisa do Instituto Gerp, divulgada no último (30), mostrou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em desvantagem em simulações de segundo turno contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). O levantamento foi realizado entre os dias 22 e 27 de agosto de 2025, por telefone, com 2.000 eleitores. A margem de erro é de 2,24 pontos percentuais e o grau de confiança é de 95,55%.
Na reedição da disputa de 2022, Bolsonaro aparece com 49% das intenções de voto, enquanto Lula, em desvantagem, soma 38%. O ex-presidente, no entanto, está inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em um eventual confronto contra Michelle Bolsonaro, a ex-primeira-dama registra 48% e Lula, 37%. Contra Tarcísio de Freitas, o governador paulista tem 46%, e o atual presidente aparece com 37%.
Nas outras simulações, Lula figura em situação de empate técnico: contra Eduardo Bolsonaro (43% a 39%), Ciro Gomes (38% a 34%), Ratinho Jr. (40% a 36%), Romeu Zema (36% a 39%), Ronaldo Caiado (36% a 38%) e Pablo Marçal (35% a 38%). O petista está numericamente à frente apenas sobre Zema, Caiado e Marçal.
No primeiro turno, a pesquisa avaliou diferentes cenários. Quando Bolsonaro é incluído, ele lidera com 38%, contra 32% de Lula. Os demais nomes ficam em patamares abaixo de 10%.
Sem Bolsonaro, Lula passa a liderar com 31% das intenções de voto, seguido por Tarcísio de Freitas (20%). Na simulação com Eduardo Bolsonaro, o deputado licenciado tem 19%, contra 31% de Lula. Já em um cenário com Michelle Bolsonaro, a ex-primeira-dama aparece com 27% e Lula com 29%, em empate técnico.
O levantamento mostra ainda que Lula cresceu em comparação ao último estudo do instituto, realizado em julho. No cenário com Bolsonaro, por exemplo, ele oscilou de 26% para 32%, enquanto o ex-presidente caiu de 42% para 38%.
O instituto também testou o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) como candidato no lugar de Lula. Nos cenários em que foi incluído, Alckmin aparece com índices entre 14% e 15%, ocupando a segunda posição atrás de Bolsonaro, Michelle, Tarcísio ou Eduardo Bolsonaro.
A presença do vice altera a distribuição dos votos da esquerda, beneficiando principalmente Ciro Gomes. O pedetista, que aparece entre 5% e 8% quando Lula é testado, sobe para até 14% nos cenários com Alckmin como cabeça de chapa