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O que de especial têm em Toledo e Marechal, destaques nacionais em qualidade de vida e economia
Municípios do Oeste ocupam sexta e sétima colocação entre as melhores cidades do Brasil, segundo a Firjam
Por Preto no Branco | Postado em: 27/05/2025 - 08:08

O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) é um indicador criado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) que mede o nível de desenvolvimento socioeconômico dos mais de cinco mil municípios brasileiros. Baseado em dados oficiais dos ministérios da Educação, Saúde, Trabalho e Emprego, o IFDM avalia áreas fundamentais: Emprego e Renda, Educação e Saúde. Os resultados variam de 0 a 1, sendo que quanto mais próximo de 1, maior o nível de desenvolvimento. O índice é divulgado anualmente e permite comparações entre municípios, estados e regiões do país. O de 2025, que tomou como base o ano de 2023, foi divulgado neste mês de maio e, pela primeira vez, trouxe entre os dez melhores indicadores, cinco cidades paranaenses. Ou seja, metade das que lideram o ranking é pé vermelho. Duas delas ficam no Oeste – Toledo e Marechal Cândido Rondon, uma no Noroeste – Maringá, uma no Sudoeste – Francisco Beltrão e Curitiba, a única capital brasileira a figurar na lista das dez melhores cidade do país.

A relação brasileira é liderada pelo município de Águas de São Pedro (SP) que obteve 0,8932 em pontuação. Curitiba foi a terceira no país e primeira no Paraná com 0,8855, Maringá a quarta no Brasil e terceira no estado com 0,8814, Toledo é a sexta no país e terceira no estado com 0,8763, enquanto Marechal Cândido Rondon é a sétima no país e sexta no estado com 0,8751 e Francisco Beltrão é a nona no Brasil e sétima no Paraná e com 0,8742.

Para o governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), o resultado paranaense reflete avanços expressivos nas áreas de emprego, educação e saúde. Ele ressalta que o estado tem batido recordes na geração de carteiras assinadas e conquistado posições de destaque na educação básica. “Para nós é motivo de orgulho termos cinco das dez cidades mais desenvolvidas do Brasil, o que demonstra que estamos no caminho certo”, afirmou. 

Ele também destacou programas estaduais que impulsionam o desenvolvimento local, como o Asfalto Novo, Vida Nova, Ilumina Paraná e obras de infraestrutura em estradas rurais e rodovias.

Para o presidente do Sistema Fiep, Edson Vasconcelos, o Paraná, e em especial o Oeste, vivem um “bom problema a ser administrado”. A região, que não sofre com falta de escolas, cresce mais que índices chineses ao ano tem postos de emprego sobrando: são quase dez mil que não conseguem ser preenchidos. Falta gente para tanta colocação formal. Além disso, a região concentra uma das maiores rendas per capita do Paraná e do Brasil, fruto de empregos com alto valor agregado e indústrias que faturam bilhões.

Mas o que as cidades do Oeste têm de tão especial

Os dois municípios do Oeste que figuram na lista das dez mais do Brasil, Toledo e Marechal Cândido Rondon, têm muitos motivos para celebrar e um longo caminho percorrido no desenvolvimento humano, econômico e social.

O prefeito de Toledo, Mario Costenaro, atribuiu o destaque da cidade ao modelo de organização social e econômica consolidado ao longo dos anos. Para ele, o resultado reflete a maturidade das instituições locais e a forte integração entre setor produtivo, poder público e recursos tecnológicos disponíveis. Costenaro ressalta que essa articulação tem promovido avanços concretos na qualidade de vida e na sustentabilidade do município. Ele também destacou o papel da cultura local, marcada por um histórico de colonização bem-sucedida, espírito empreendedor e uma população com forte ética de trabalho. Segundo o prefeito, o desafio do poder público é manter-se alinhado às necessidades reais da sociedade, com planejamento e foco em ações que façam diferença no cotidiano das pessoas.

A cidade tem quase 159 mil habitantes e um Produto Interno Bruto (PIB) próximo de R$ 7,5 bilhões. O município também é líder, isolado há mais de uma década, no Valor Bruto da Produção Agropecuária, principal índice que mede o volume produtivo local. Em 2024 foram R$ 4,6 bilhões. Isso reflete de forma direta na geração de emprego e renda, já que a economia da cidade é voltada à agroindustrialização, mas também se volta de forma latente para a tecnologia e inovação, como a sede do maior complexo de pesquisa e inovação da América Latina, o Biopark, criado para integrar educação, pesquisa e inovação em um ambiente que também contempla áreas residenciais, comerciais e industriais. Fundado oficialmente em 2016 pelos empreendedores Carmen e Luiz Donaduzzi, o Biopark tem como propósito gerar transformação com impacto social, reunindo empresas, instituições de ensino e projetos voltados ao desenvolvimento regional.

Em Marechal Cândido Rondon os destaques vão para a economia impulsionada principalmente pelo agro, sendo um dos principais centros de produção do Paraná. A cidade tem 58 mil habitantes e possui um PIB per capita elevado. A agricultura e a indústria são importantes fontes de valor adicionado. No que diz respeito à educação é um polo regional de referência.  O PIB da cidade foi de R$ 2,9 bilhões, com um crescimento significativo em comparação com anos anteriores. 

A agricultura, a indústria e os serviços contribuem significativamente para o PIB da cidade e possui grandes conglomerados industriais, com destaque às unidades cooperativas instaladas no município como a Copagril, Frimesa e Lar que desempenham um papel importante na economia local, com foco na produção e processamento de produtos agropecuários. 

Além de Toledo e Marechal, outras 19 cidades do Oeste se destacam na relação nacional e estadual. Das 50 cidades da região, 20 estão entre as melhores no top 100 do estado, começando por Toledo, a terceira no estado e primeira na região, até Mercedes, a 98ª no estado e 21ª da região.

O que de especial têm em Toledo e Marechal, destaques nacionais em qualidade de vida e economia

Municípios do Oeste ocupam sexta e sétima colocação entre as melhores cidades do Brasil, segundo a Firjam 

Por: Time de redação
24/05/2025 às 12h58
 
O que de especial têm em Toledo e Marechal, destaques nacionais em qualidade de vida e economia

O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) é um indicador criado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) que mede o nível de desenvolvimento socioeconômico dos mais de cinco mil municípios brasileiros. Baseado em dados oficiais dos ministérios da Educação, Saúde, Trabalho e Emprego, o IFDM avalia áreas fundamentais: Emprego e Renda, Educação e Saúde. Os resultados variam de 0 a 1, sendo que quanto mais próximo de 1, maior o nível de desenvolvimento. O índice é divulgado anualmente e permite comparações entre municípios, estados e regiões do país. O de 2025, que tomou como base o ano de 2023, foi divulgado neste mês de maio e, pela primeira vez, trouxe entre os dez melhores indicadores, cinco cidades paranaenses. Ou seja, metade das que lideram o ranking é pé vermelho. Duas delas ficam no Oeste – Toledo e Marechal Cândido Rondon, uma no Noroeste – Maringá, uma no Sudoeste – Francisco Beltrão e Curitiba, a única capital brasileira a figurar na lista das dez melhores cidade do país.

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A relação brasileira é liderada pelo município de Águas de São Pedro (SP) que obteve 0,8932 em pontuação. Curitiba foi a terceira no país e primeira no Paraná com 0,8855, Maringá a quarta no Brasil e terceira no estado com 0,8814, Toledo é a sexta no país e terceira no estado com 0,8763, enquanto Marechal Cândido Rondon é a sétima no país e sexta no estado com 0,8751 e Francisco Beltrão é a nona no Brasil e sétima no Paraná e com 0,8742.

Para o governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), o resultado paranaense reflete avanços expressivos nas áreas de emprego, educação e saúde. Ele ressalta que o estado tem batido recordes na geração de carteiras assinadas e conquistado posições de destaque na educação básica. “Para nós é motivo de orgulho termos cinco das dez cidades mais desenvolvidas do Brasil, o que demonstra que estamos no caminho certo”, afirmou. 

Ele também destacou programas estaduais que impulsionam o desenvolvimento local, como o Asfalto Novo, Vida Nova, Ilumina Paraná e obras de infraestrutura em estradas rurais e rodovias.

Para o presidente do Sistema Fiep, Edson Vasconcelos, o Paraná, e em especial o Oeste, vivem um “bom problema a ser administrado”. A região, que não sofre com falta de escolas, cresce mais que índices chineses ao ano tem postos de emprego sobrando: são quase dez mil que não conseguem ser preenchidos. Falta gente para tanta colocação formal. Além disso, a região concentra uma das maiores rendas per capita do Paraná e do Brasil, fruto de empregos com alto valor agregado e indústrias que faturam bilhões.

Mas o que as cidades do Oeste têm de tão especial

Os dois municípios do Oeste que figuram na lista das dez mais do Brasil, Toledo e Marechal Cândido Rondon, têm muitos motivos para celebrar e um longo caminho percorrido no desenvolvimento humano, econômico e social.

O prefeito de Toledo, Mario Costenaro, atribuiu o destaque da cidade ao modelo de organização social e econômica consolidado ao longo dos anos. Para ele, o resultado reflete a maturidade das instituições locais e a forte integração entre setor produtivo, poder público e recursos tecnológicos disponíveis. Costenaro ressalta que essa articulação tem promovido avanços concretos na qualidade de vida e na sustentabilidade do município. Ele também destacou o papel da cultura local, marcada por um histórico de colonização bem-sucedida, espírito empreendedor e uma população com forte ética de trabalho. Segundo o prefeito, o desafio do poder público é manter-se alinhado às necessidades reais da sociedade, com planejamento e foco em ações que façam diferença no cotidiano das pessoas.

A cidade tem quase 159 mil habitantes e um Produto Interno Bruto (PIB) próximo de R$ 7,5 bilhões. O município também é líder, isolado há mais de uma década, no Valor Bruto da Produção Agropecuária, principal índice que mede o volume produtivo local. Em 2024 foram R$ 4,6 bilhões. Isso reflete de forma direta na geração de emprego e renda, já que a economia da cidade é voltada à agroindustrialização, mas também se volta de forma latente para a tecnologia e inovação, como a sede do maior complexo de pesquisa e inovação da América Latina, o Biopark, criado para integrar educação, pesquisa e inovação em um ambiente que também contempla áreas residenciais, comerciais e industriais. Fundado oficialmente em 2016 pelos empreendedores Carmen e Luiz Donaduzzi, o Biopark tem como propósito gerar transformação com impacto social, reunindo empresas, instituições de ensino e projetos voltados ao desenvolvimento regional.

Em Marechal Cândido Rondon os destaques vão para a economia impulsionada principalmente pelo agro, sendo um dos principais centros de produção do Paraná. A cidade tem 58 mil habitantes e possui um PIB per capita elevado. A agricultura e a indústria são importantes fontes de valor adicionado. No que diz respeito à educação é um polo regional de referência.  O PIB da cidade foi de R$ 2,9 bilhões, com um crescimento significativo em comparação com anos anteriores. 

A agricultura, a indústria e os serviços contribuem significativamente para o PIB da cidade e possui grandes conglomerados industriais, com destaque às unidades cooperativas instaladas no município como a Copagril, Frimesa e Lar que desempenham um papel importante na economia local, com foco na produção e processamento de produtos agropecuários. 

Além de Toledo e Marechal, outras 19 cidades do Oeste se destacam na relação nacional e estadual. Das 50 cidades da região, 20 estão entre as melhores no top 100 do estado, começando por Toledo, a terceira no estado e primeira na região, até Mercedes, a 98ª no estado e 21ª da região.

Paraná se consolida entre os estados mais desenvolvidos do Brasil

Além dos importantes títulos às melhores cidades do país, o estado do Paraná também, foi destaque no levantamento e alavancagem no cenário nacional como um dos estados com maior proporção de municípios em níveis elevados de desenvolvimento. De acordo com o levantamento da Firjan, 98,3% da população paranaense vive em cidades com Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) considerado alto (48,3%) ou moderado (50,1%), o que representa cerca de 11,6 milhões de pessoas. Apenas 1,7% da população, ou aproximadamente 194 mil habitantes, está em municípios com nível baixo de desenvolvimento, e nenhum paranaense vive em áreas classificadas como críticas.

Entre os 500 melhores índices do país, 71 municípios são do Paraná, o equivalente a 17,8% do total — evidência da força do desenvolvimento local. Uma análise específica da Firjan mostra que 9,3% dos municípios do estado atingiram alto desenvolvimento, o dobro da média nacional, que é de 4,6%. Outros 85,5% estão no nível moderado e somente 5,3% foram classificados como de baixo desenvolvimento.

Em dez anos, o Paraná apresentou um salto significativo: o IFDM médio dos municípios passou de 0,5717 em 2013 para 0,7055 em 2023 — um crescimento de 23,4%. Com esse desempenho, o estado ocupa a terceira posição entre os 26 estados brasileiros, ficando atrás apenas de São Paulo e Santa Catarina, e superando a média nacional de 0,6067. O avanço foi puxado principalmente pela educação, que teve crescimento de 37,2%, seguida pela saúde (+27,9%) e por emprego e renda (+8,9%). Dos 399 municípios paranaenses, 395 apresentaram evolução no período.

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