Crianças de Mercedes com idade entre 1 ano e menores de 5 devem ser vacinadas contra a poliomielite e sarampo.

A campanha nacional teve início nesta segunda-feira (06) e vai até o dia 31 de agosto.

As doses estão disponíveis nas salas de vacinação do Centro de Saúde da Sede, de segunda e de quarta à sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h.

De acordo com o Setor de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde, a expectativa é de vacinar cerca de 265 crianças.

O Dia D Mobilização Nacional foi agendado para o dia 18, sábado. Nesta data pais e responsáveis podem levar as crianças para vacinar no Centro de Saúde no período das 8h às 17h.

A Secretaria de Saúde ressalta que é imprescindível a apresentação da Carteira de Vacinação, sendo que sem ela a imunização não poderá ser realizada.

Em 2018, a vacinação será feita de forma indiscriminada, ou seja, prevê a imunização de todas as crianças na faixa etária estabelecida. Portanto mesmo as que já foram imunizadas contra a poliomielite e sarampo devem ser levadas aos Centro de Saúde para receber o reforço.

O Brasil tem 822 casos confirmados de sarampo em 2018. Em relação à paralisia infantil, trata-se de uma precaução, já que 312 cidades estão abaixo da meta preconizada para o controle da doença. A erradicação da poliomielite do território nacional ocorreu em 1994, no entanto os casos da doença aumentaram em outros países.

Sarampo

A doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, é transmitida pela fala, tosse e o espirro, e extremamente contagiosa, mas pode ser prevenida pela vacina. Pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade do quadro, particularmente em crianças desnutridas e menores de 1 ano. Em algumas partes do mundo, a doença é uma das principais causas de morbimortalidade entre crianças menores de 5 anos.

Poliomelite

Causada por um vírus que vive no intestino, o poliovírus, a poliomielite geralmente atinge crianças com menos de 4 anos de idade, mas também pode contaminar adultos. A maior parte das infecções apresenta poucos sintomas, e há semelhanças com infecções respiratórias – como febre e dor de garganta – e gastrointestinais – como náusea, vômito e prisão de ventre.

Cerca de 1% dos infectados pelo vírus desenvolve a forma paralítica da doença, que pode causar sequelas permanentes, insuficiência respiratória e, em alguns casos, levar à morte.